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sexta-feira, julho 26, 2024

CPP discute cassação do Vereador Cieslak na Câmara de PG

Vereador de PG é alvo de operação do MP por suspeita de envolvimento em esquema de corrupção

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Com informações deDocumentos obtidos pelo JC

O Vereador Sargento Guiarone Júnior (PRTB), da Câmara de Vereadores de Ponta Grossa, protocolou um pedido de cassação do mandato do Vereador Celso Cieslak (PRTB), que foi afastado ainda em junho durante uma operação contra fraude em licitação. O pedido tem como base a quebra de decoro parlamentar e foi aprovado pela Câmara.

A votação ocorreu na última quarta-feira (30) e autorizou a criação de uma Comissão Parlamentar Processante (CPP) que discutirá a cassação do mandato do parlamentar. O pedido foi protocolado pelo vereador Sargento Guiarone Júnior na terça-feira passada (29), vale lembrar que ele assumiu o cargo de vereador após o afastamento de Cieslak.

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Cassação do Vereador Cieslak

Durante a sessão ordinária, o advogado de Cieslak, Alexandre Buhrer, esteve presente e utilizou a palavra para defender a posição da defesa. Ele afirmou que o processo é baseado em especulações e informações divulgadas pela imprensa. Buhrer ressaltou que a CPP vai contra a decisão democrática do povo de Ponta Grossa, que elegeu Cieslak.

O proponente do processo, no entanto, afirmou considerar que a conduta do Vereador Celso Cieslak é extremamente “reprovável e não condiz com as responsabilidades de um parlamentar”. Ele ainda declarou que o abuso de poder para obter vantagens pessoais e fraudar licitações vai contra o Regimento Interno da Câmara Municipal e causa danos ao erário público.

Operação Pactum na Câmara de Vereadores de PG

O Ministério Público do Paraná, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), realizou a Operação Pactum, que cumpriu 19 mandados de busca e apreensão em diversas cidades, incluindo Ponta Grossa. Entre os alvos da operação, estava o gabinete do vereador Celso Cieslak na Câmara Municipal.

A investigação apura a existência de uma organização criminosa composta por agentes políticos, servidores públicos e empresários, que estariam envolvidos em crimes como fraude em licitações, tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

De acordo com as informações do Ministério Público do Paraná, as investigações tiveram início a partir das declarações do vereador Geraldo Stocco, que afirmou ao GAECO que o vereador Celso Cieslak teria oferecido vantagens indevidas para modificar o relatório final da CPI da Saúde, levantando suspeitas sobre um esquema de propina envolvendo licitações para a compra de livros em prefeituras e câmaras municipais.

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Ainda de acordo com o Ministério Público, as investigações confirmaram indícios de um esquema de propina e direcionamento de licitações em outras áreas, como shows e eventos, contratações de empresas para projetos de recuperação tributária e compra de livros. Diante dos fatos, a 3ª Vara Criminal de Ponta Grossa expediu mandados de busca e apreensão e determinou o afastamento do mandato do vereador Celso Cieslak até o encerramento das investigações.

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