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sábado, julho 27, 2024

Eksperimenta: uma mistura cultural em Ponta Grossa

Evento reuniu exposições, brechós, flash tattoo e apresentações musicais

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Ocorreu, no dia 6 de novembro, a terceira edição do festival Eksperimenta em Ponta Grossa. A última edição ocorrera um mês antes, dia 16 de outubro, também no Kingston Pub, espaço com temática jamaicana em PG. Apesar de um leve atraso, o evento começou no final da tarde, em um daqueles raros dias ensolarados na cidade.

O Eksperimenta reuniu tudo o que há de melhor na cena cultural de Ponta Grossa, colocando no amplo e interessante espaço do Kingston exposições de artes visuais, flash tattoos feitas na hora, brechós, literatura e apresentações musicais de O Hipertrópico, Furnass e Samsara.

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Quem estava por ali pode aproveitar todas as atividades, seja comprando roupas, dançando ao som da música ao vivo ou aproveitando as bebidas e lanches do bar. Ainda, enquanto os shows aconteciam, era possível escolher e fazer uma tatuagem ali mesmo, no ambiente em que as bandas tocavam e o público assistia.

Imagem: Maria Helena Denck

O destaque ficou com as apresentações musicais. Além de tomar boa parte do espaço, era possível escutar o ritmo dançante das bandas paranaenses. A primeira banda a se apresentar foi O Hipertrópico, vindo diretamente de Londrina para sua primeira apresentação em Ponta Grossa. Para Fernando Cacciolari, vocalista da banda, tocar na cidade foi “quase como voltar para casa, de tão bem recebidos que fomos”. Ao ser questionado sobre como descreveria a banda para alguém que não a conhece, Fernando afirma ter dificuldades, por conta da grande mistura que compõe o som do grupo: “É um som bem eclético mesmo, que passeia do rock psicodélico ao funk e soul, do reggae e dub ao folk e até a moda de viola desse nosso interiorzão paranaense”.

O público recebeu bem a banda, e parecia estar conectado com os músicos desde as primeiras notas. Era possível, inclusive, observar enquanto algumas pessoas cantavam ao som das músicas autorais com emoção de estar escutando-as ao vivo. Para eles, é claro, esse carinho não passou despercebido. “Para nós que somos uma banda nova, parecia mesmo um sonho! O público de PG realmente aprecia e incentiva a música autoral, e isso é muito legal. A troca de energia foi tão sincera que dava pra sentir no ar!”, explica Fernando.

A segunda banda a se apresentar foi Furnass, quando o sol já parecia ir embora, mas a energia custava a abandonar o evento. A banda é ponta-grossense, e começou a se apresentar recentemente. O baixista, Marcos Souza, afirma que a música tocada pela Furnass mistura vários elementos que, no fim, parecem se combinar: “Temos músicas tristes e outras nem tanto, algumas que dão vontade de dançar e outras que só dão vontade de abraçar a namorada e curtir o rolê”. Os três integrantes já estavam inseridos na cena musical de Ponta Grossa, e agora uniram seu talento em um projeto novo, com uma combinação de ritmos que, no festival Eksperimenta, fez com que a plateia dançasse e conhecesse de perto suas canções.

Experiência e próximos eventos

Sobre a experiência do evento, Marcos conta que foi uma oportunidade de conhecer pessoas da cena musical ponta-grossense, de outras cidades e também de se conectar com outras pessoas que conheciam ou não a Furnass. “Deu para aproveitar, beber, trocar ideia e jogar sinuca enquanto as bandas não começavam”, comenta.

O evento ocorreu, nas últimas edições, com certa frequência, e as datas são divulgadas com antecedência por meio do Instagram, no @experimenta.br.

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