A Polícia Civil do Paraná (PCPR), por meio da Delegacia de Irati, concluiu na última sexta-feira (22) o inquérito policial que investigava a morte de Julio Cesar Vink, ocorrida após uma discussão por conta do imposto sindical.
De acordo com as informações apuradas, tanto o autor quanto a vítima estavam em um estabelecimento comercial quando o desentendimento teve início. Durante a discussão, o autor teria feito comentários depreciativos sobre sindicalistas, o que foi rebatido pela vítima, que afirmou que sua esposa trabalhava em um sindicato e não era uma “ladra”.
Em determinado momento, o autor empurrou a vítima, que acabou caindo e batendo a cabeça no chão. Em decorrência do impacto, a vítima foi internada na unidade de terapia intensiva e, após uma semana, veio a falecer em consequência de um traumatismo craniano.
Com base nas provas e depoimentos colhidos, o autor foi indiciado pelo crime de lesão corporal seguida de morte. A investigação concluiu que o autor não tinha a intenção de matar a vítima, mas assumiu o risco de causar a lesão que resultou na fatalidade.
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O crime de lesão corporal seguida de morte possui uma pena que varia de 4 a 12 anos de reclusão, e não será julgado pelo Tribunal do Júri, uma vez que não se trata de um crime doloso contra a vida. O autor, de 46 anos, e a vítima, de 63, eram conhecidos e não possuíam outras desavenças além do ocorrido.