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sexta-feira, novembro 22, 2024

UEPG toma ação diante da paralisação dos professores e quer discutir a carreira da categoria

Instituição quer criar um Grupo de Trabalho junto a secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do PR

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A UEPG enviou na última sexta-feira (10) o pedido de criação de um ‘Grupo de Trabalho’ para discutir adequações nas carreiras do Magistério Público do Ensino Superior e Técnica Universitária das Instituições Estaduais de Ensino Superior. Vale ressaltar que no mesmo dia o SINDUEPG comunicou que fará uma paralisação no dia 15, como forma de protesto pela falta da reposição inflacionária de 42% nos salários.

Universidade Estadual de Ponta Grossa preside Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paranaenses (Cruep)| Imagem: Aline Jasper

O pedido foi encaminhado ao Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Nelson Bona, pelo Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paranaenses (Cruep), o qual é presidido pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Segundo o documento, “o piso salarial dos docentes das IEES se encontra abaixo do piso dos professores da rede estadual, conforme valores que passaram a ser praticados em 2022 – destacando-se que a remuneração dos professores da rede estadual precisaria crescer ainda mais.”

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O documento também cita o Grupo de Trabalho criado ainda no primeiro semestre de 2022 com o objetivo de discutir acerca das universidades do estado não serem contempladas em relação ao auxílio-alimentação aprovado para outras carreiras do Estado. Na época, a medida se mostrou bastante positiva; o que revela a motivação do Cruep na criação de um Grupo de Trabalho para discutir a carreira da categoria.

Paralisação geral na Universidade

Em assembleia realizada na tarde de sexta-feira (10), pela SINDUEPG, os professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) decidiram pela paralisação das atividades no dia 15 de março, com o objetivo de cobrar ações por parte do governo estadual acerca da reposição inflacionária de 42% nos salários.

“Em razão da insustentabilidade dessa situação os professores e professoras vão parar as atividades letivas, extensionistas, de pesquisa, de orientação acadêmica e administrativas”, informa o site do SINDUEPG. Ainda segundo a organização, a falta de reposição no valor dos salários é apenas um dos motivos que levam a essa paralização.

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