As mensagens de cunho racista e nazista compartilhadas por calouros do curso de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) são inaceitáveis e vão contra os princípios do jornalismo. Como jornalistas, temos o dever de denunciar e combater a discriminação em todas as suas formas.
O racismo e o nazismo são crimes e, portanto, não podem ser tolerados. Não é possível permitir que a intolerância seja disseminada dentro da universidade, onde a educação e o conhecimento devem prevalecer. O ambiente acadêmico deve ser um lugar seguro e acolhedor para todos, independentemente de sua raça, gênero, orientação sexual ou qualquer outra característica.
O jornalismo tem a responsabilidade de defender os direitos das minorias e dar voz àqueles que são oprimidos e marginalizados. O papel da imprensa é o de informar e educar a sociedade sobre a diversidade e a igualdade, lutando contra a discriminação e o preconceito.
É importante ressaltar que essas mensagens não representam a opinião da maioria dos estudantes e professores do curso de Jornalismo da UEPG. O repúdio por essas atitudes foi unânime por parte dos projetos e departamentos de jornalismo da instituição.
Por fim, é preciso lembrar que a liberdade de expressão não pode ser usada como justificativa para a propagação do ódio e da intolerância. O jornalismo deve ser uma ferramenta de união e inclusão, nunca de divisão e exclusão. Por isso, é fundamental que a universidade tome as medidas necessárias para punir os responsáveis por essas mensagens e garantir que situações como essa não se repitam.