Chegamos a mais uma edição da Copa do Mundo que este ano ocorre no Catar, uma das sedes mais polêmicas da história da competição que já passou inclusive pelo Brasil. Desde ingressos custando mais de R$ 2 mil a regras de proibições de venda de bebidas alcoólicas e uso de bandeiras LGTB+, o país já se mostrou ser uma sede um tanto controversa para a competição, inclusive com a polêmica da morte de mais de 6 mil pessoas na construção de estádios, que custaram cerca de US$ 3 bilhões.
Segundo estimativa da Keller Sports o valor dos ingressos está 59% mais caro que em 2018, quando a Copa do Mundo passou pela Rússia. Além dos preços, o país usa as leis islâmicas, que são muito criticadas pelos defensores do Direitos Humanos, essas que são definidas pelo Human Rights Watch discriminatórias inclusive com as mulheres, que têm que andar com a “tutela de um homem” pelas ruas do país.
Proibição de qualquer relação homosexual
Além disso, o Catar ainda proíbe qualquer tipo de relação homosexual, punindo os autores com até o apedrejamento, pena máxima aplicada lá. Outra polêmica envolvendo o país está relacionado a trabalhos análogos a escravidão, isso porque ocorreram diversas denúncias ao Human Rights Watch de imigrantes, em situação de trabalho ruim no país, inclusive com a morte de mais de 6 ml trabalhadores, informação confirmada pela mídia internacional.
Mas o que deve deixar os brasileiros mais chateados é que o Fifa Fan Festival, conhecido pelas vendas das cervejas Budweiser, patrocinadora oficial do evento, terá copos de 500ml custando R$75, o valor mais alto já cobrado na história das Copas do Mundo