O Flamengo venceu o Vélez mais uma vez. 6×1 no agregado na semifinal da Libertadores da América. Diante do futebol que esse time apresenta, não é uma novidade revolucionária dizer que o clube carioca chega à final sendo o favorito a conquistar o título. E existe um processo de anos por trás de tudo isso.
O que vemos hoje é um Clube de Regatas do Flamengo muito maior do que era há sete anos atrás. Uma instituição que expandiu sua marca internacionalmente e aumentou seu poder de mercado no mundo do futebol, além de alinhar seus balanços financeiros e tornar exemplo de gestão econômica. As contratações de Vidal, Andreas Pereira, Isla, Diego Alves, Filipe Luis e David Luiz são exemplos do poder financeiro do clube. Resultado disso é um dos melhores elencos da América do Sul atualmente, repleto de jogadores capazes de mudarem o jogo.
E todo esse planejamento se reflete dentro das quatro linhas, quando a bola rola e o jogo acontece. O que vemos do Flamengo no campo é uma máquina de jogar futebol, com um plano de jogo definido pela insaciabilidade, pela fome de marcar gols. Organização tática, força defensiva, consistência do meio, criatividade central e ataque letal que resultam no Flamengo de Dorival Júnior. 4×0 na Argentina em semifinal de Libertadores não é para qualquer um.
“O grande favorito ao título”
O Mengão é o grande favorito para o título, mas veja: do outro lado está o Athletico Paranaense, uma equipe em ascensão cada vez maior ao longo dos anos e que deu muito trabalho na Copa do Brasil semanas atrás, para o mesmo Flamengo. Chegam à final após eliminar o atual bi-campeão da América Palmeiras. Gigantes.
Ainda há uma longa caminhada até o dia 29 de outubro. O calendário e os ponteiros do relógio são os principais adversários de flamenguistas e de athleticanos. Nos limitamos então apenas às previsões sobre a final, pois o futebol é uma caixinha de surpresas. Mas uma coisa é certa: em breve, Guayaquil será a capital rubro-negra da América do Sul.