O caso de Isis Victoria Mizerski, uma adolescente grávida de 17 anos que desapareceu em junho de 2024, tomou um novo rumo. Em depoimento à Justiça nesta quinta-feira (14), Marcos Vagner de Souza, acusado de matar a jovem, negou qualquer envolvimento no crime.
Segundo as investigações, Isis e Marcos tiveram um relacionamento entre abril e maio de 2024, e a adolescente engravidou do vigilante. Após Isis contar a ele sobre a gravidez, ela desapareceu no dia 6 de junho e seu corpo nunca foi encontrado.
A Polícia Civil acredita que Isis foi assassinada, e Marcos Vagner de Souza virou réu na Justiça por três crimes: homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e aborto provocado sem o consentimento da vítima.
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No entanto, em seu depoimento, o acusado afirmou ser inocente e reafirmou não ter relação com o desaparecimento de Isis. A defesa de Marcos alega que a ausência de indícios comprova a inocência do seu cliente.
Acusação aponta uma contradição
Segundo a assistente de acusação, Carina Goiatá, o depoimento de Marcos Vagner de Souza, apontado como pai do bebê de Isis, apresentou contradições em relação às evidências coletadas durante as investigações. “O depoimento dele não condiz com as provas que temos. Ele entrou em contradição ao tentar justificar algumas coisas”, afirmou Goiatá.