A cidade Ponta Grossa foi escolhida como uma das 59 cidades prioritárias para participar do programa “Alimenta Cidades”. Essa iniciativa, anunciada pelo Governo Federal, combate a fome no município por meio da implementação da Estratégia Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional nas Cidades.
A decisão de participar do programa agora está nas mãos do município, que deverá manifestar interesse e elaborar planos de ação para ampliar o acesso, disponibilidade e consumo de alimentos saudáveis para a população em situação de vulnerabilidade. É importante ressaltar que o Governo Federal se comprometeu em fornecer apoio técnico e institucional durante todas as etapas do programa.
A prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt (PL), frisou ser provável que o município adeque ao programa. “O município criou uma Câmara Municipal Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional, composta por pastas como assistência social, abastecimento, saúde, educação e segurança pública, que trata da política de segurança alimentar no município em todas as áreas. Desta forma, a demanda sobre a adesão ao ‘Alimenta Cidades’ deverá ser deliberada por essa Câmara ainda esta semana”, afirmou a prefeita.
A portaria também estabelece metas para o monitoramento dos resultados após 12 e 24 meses da adesão dos municípios à estratégia de segurança alimentar e nutricional. O Brasil fornecerá suporte técnico para todos os municípios participantes, que terão até dezembro de 2026 para implementar as ações. A seleção dos municípios foi baseada em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O projeto tem como objetivos fortalecer as cozinhas solidárias, reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados por crianças e adolescentes e promover ações de educação alimentar nas escolas. Além disso, busca-se ampliar a oferta de refeições saudáveis, reduzir o desperdício de alimentos e incentivar o uso de resíduos como insumo.
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Além de Ponta Grossa, outras quatro cidades paranaenses foram selecionadas para participar do programa: Curitiba, Maringá, Londrina e São José dos Pinhais. Essas cidades foram escolhidas devido ao seu tamanho, com mais de 300 mil habitantes, e aos altos índices de pessoas em situação de rua.