No interior da cápsula do tempo aberta na manhã desta sexta-feira (08), no Monumento do Sesquicentenário que fica na Praça Floriano Peixoto, em Ponta Grossa, onde foram encontrados diversos itens que proporcionaram aos ponta-grossenses uma viagem no tempo até o ano de 1973.
Entre os objetos resgatados estavam jornais da época, tanto da cidade quanto de outras regiões, que retratavam os acontecimentos e notícias daquele período. Além disso, havia fotografias, documentos e até mesmo um adesivo reforçando a importância do uso do cinto de segurança.
Outros itens, ainda não revelados, também podem ter sido encontrados na cápsula do tempo da cidade
Uma das grandes emoções do momento foi a leitura de uma carta escrita pelo então prefeito Luiz Gonzaga Pinto para a prefeita Elizabeth Schmidt, que ocupa o cargo atualmente. Na carta, o prefeito destacou toda a trajetória histórica de Ponta Grossa, desde os seus 150 anos até o sesquicentenário.
Dentre as correspondências encontradas, muitas eram endereçadas a autoridades da época, como o comandante do Exército, o reitor da UEPG e o Bispo Dom Sérgio Arthur Braschi. Todo o conteúdo resgatado da cápsula do tempo será exposto no Museu Municipal Aristides Spósito, que será inaugurado no dia 12 de setembro, na Mansão Vila Hilda.
Autoridades falam sobre a cápsula do tempo de Ponta Grossa
Após sua retirada, o objeto foi levado até o Centro de Música, onde teve seu conteúdo revelado na presença da prefeita Elizabeth Schmidt, secretários, representantes da comissão dos 200 anos, autoridades, membros do Conselho do Patrimônio Cultural, imprensa e convidados.
“É uma felicidade imensa poder participar deste importante momento da história da nossa cidade, onde pudemos vislumbrar as transformações pelas quais nosso Município passou e o quanto pudemos avançar. Hoje abrimos uma janela para o passado e outra para o nosso futuro, que, esperamos e trabalharemos com afinco, para que seja repleto de grandes felicidades e realizações”, destaca a prefeita Elizabeth Schmidt.
Para o secretário municipal de Cultura, Alberto Portugal, a abertura da cápsula encerra um ciclo e dá espaço a um novo processo para a composição de uma nova cápsula para ser aberta no aniversário de 250 anos de Ponta Grossa.
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“A partir da organização dos itens e sua incorporação ao Museu Municipal, iremos trabalhar na composição de uma nova cápsula que será aberta nos próximos 50 anos e que, esperamos, traga a mesma alegria e reverência que estamos sentido hoje”, comenta.