A Universidade Estadual de Ponta Grossa emitiu na manhã de ontem (22) uma nota acerca da acusação de racismo que ocorreu em um grupo do WhatsApp do curso de Agronomia, onde os estudantes compartilharam diversas figurinhas, onde chegavam até a defender o Nazismo.
O caso foi amplamente divulgado na imprensa local e nacional, fazendo com a instituição viesse a público explicar que já sabia do caso a pelo menos um mês e meio e que já havia enviado a denúncia ao Ministério Público do Paraná.
Os infratores, como definiu a UEPG, estão afastados e seguem sendo investigados, podendo até perder a vaga no curso de agronomia; está previsto no regimento institucional a expulsão dos acadêmicos caso seja confirmado o racismo.
Ainda em nota, a UEPG afirmou que irá intensificar as ações de sensibilização sobre direitos humanos junto à comunidade interna.
Entenda o Caso
Alguns acadêmicos do curso de agronomia criaram um grupo no WhatsApp, que tinha o objetivo de recepcionar os calouros que haviam acabado de ser aprovados nos processos seletivos da instituição. Durante um momento “descontraído” entre os veteranos, começou a ser compartilhado diversas mensagens de cunho racismo, homofônico e nazista.
Com a situação, alguns acadêmicos ficaram revoltados e resolveram protocolar uma denúncia, no dia 22 de agosto, junto a Pró-reitora de Assuntos Estudantis da UEPG. Já no dia seguinte a Prae abriu um processo na Ouvidoria da Instituição, que posteriormente foi encaminhado ao Ministério Público do Estado.
O caso segue em investigação.
Indignação ter que presenciar cenas como essa, essas pessoas precisam aprender a respeitar!