O Conselho Universitário da Universidade Estadual de Ponta Grossa se reúne nesta terça-feira (9) para decidir sobre um possível retorno das aulas presenciais. A expectativa é que as atividades retornem em 7 de fevereiro de 2022, seguindo protocolos de biossegurança, como o uso da máscara e distanciamento de 1,5 metros. O debate pode ser acompanhado ao vivo pelo canal da Universidade, no YouTube.
As discussões ainda devem seguir no decorrer do dia e todas as informações, bem como a decisão do Conselho, você confere aqui no JC.
A decisão
A resolução explica que fica a critério de cada colegiado decidir retardar ou não o ensino presencial, podendo assim fazer até o fim do ano letivo de 2021. Entre as medidas, também há a norma para os acadêmicos que não quiserem voltar presencialmente: “O acadêmico […] deve formalizar sua desistência e poderá cursar a disciplina em anos subsequentes.”, informa a decisão.
O documento também esclarece que o colegiado deverá informar à Diretoria Acadêmica da PROGRAD as disciplinas de 2020 que ainda não puderam ser integralizadas, tendo o dia 25 de abril como limite para informar a diretoria.
A discussão
O conselheiro Antonio José Camargo disse ter preocupação quanto ao transporte dos alunos. “Alguns alunos vêm de ônibus, onde a possibilidade de contágio é muito grande”. O conselheiro ainda questionou a possível testagem semanal da Covid-19. “Em uma semana muita coisa pode acontecer”, alertou o conselheiro.
Já o reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Miguel Sanches Neto, explicou que os alunos de odontologia da Universidade já haviam retornado presencialmente. “Conseguimos manter uma certa segurança entre alunos e professores”, esclareceu.
A prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt, também participou da reunião e detalhou o avanço da vacinação de Ponta Grossa. Segundo a prefeita, 74% dos adolescentes já tomaram a primeira dose da vacina em Ponta Grossa. Elizabeth também se disponibilizou para debater sobre o assunto. “O que interessa é que as aulas realmente voltem a acontecer em fevereiro”, expôs a prefeita de Ponta Grossa.
Todo o documento ainda está em discussão e pode passar por alterações, confira tudo no JC.